Aulas presenciais em tempos de pandemia: cuidados essenciais

  • O retorno as aulas presenciais envolve cuidados por parte da escola e da família
  • Cuidados adotados na escola a partir da retomada das aulas presenciais
  • Utilização de ambientes externos reduz riscos de contaminação na escola

O retorno das aulas presenciais em tempos de pandemia nas escolas brasileiras está acontecendo desde os meses de fevereiro e março desse ano. Ao redor do mundo também temos visto a nova normalidade nas escolas, por exemplo a Dinamarca – primeiro país a reabrir as escolas – Noruega, França e diversos países europeus.

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Aqui vamos te ajudar a relembrar os cuidados básicos necessários às escolas e à família para que evitar o contágio e disseminação do coronavírus entre as crianças dentro da comunidade escolar.

Aulas presenciais em tempos de pandemia: cuidados na escola

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Para uma prevenção completa, é extremamente importante que as famílias e as escolas estejam alinhadas e caminhem na mesma direção. Do contrário não se chegará a lugar algum e não se alcançarão os objetivos almejados. Na escola são necessários cuidados que protejam não só as crianças, mas também professores e demais funcionários da instituição. Aos pais, é importante que eles estejam atentos a esses cuidados.

Aqui listamos cuidados que as escolas podem seguir para evitar o contágio entre alunos e funcionários:

Revezamento de alunos: ao reduzir a frequência dos alunos em cada turma torna-se possível diminuir a circulação dos alunos em grupos menores, fazendo com que a circulação de pessoas dentro daquele espaço também seja menor.

Uso de máscara: Sabemos que o uso de máscara para crianças até dois anos não é recomendado. No entanto, a partir desta idade é necessário atenção dos professores para que as crianças maiores de dois anos estejam utilizando a máscara corretamente (cobrindo nariz e boca) e realizando a troca da máscara por uma nova a cada duas horas.

No caso das máscaras em crianças mais velhas que a utilizam é fundamental orientar e supervisionar dentro dos limites possíveis da escola que as crianças não troquem a máscara com outro colega. Da mesma forma vale a orientação de não manusear a máscara sem antes higienizar as mãos.

3. Formação e controle dos grupos menores: Crianças não possuem o mesmo senso esperado dos adultos para realizar o distanciamento social. Assim, é recomendado que as escolas formem pequenos grupos de crianças que estejam aptas a brincar, comer e estudar juntas. Em caso de infecção de uma criança daquele grupo, o controle e manejo da situação acaba sendo facilitado.

Lavagem das mãos

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Além destes cuidados, a escola deve estimular com uma frequência que as crianças lavem as mãos atentamente, pois esta é uma medida básica de higienização e controle de transmissão.

Vale lembrar que a lavagem, no caso das crianças, deve estar acompanhada por um adulto responsável.

Também é interessante que a escola disponibilize espaços abertos e atividades ao ar livre. Diversas pesquisas mostram que o contágio nessas situações é menor, portanto, pode ser uma boa alternativa para distrair os pequenos.

Uso das áreas verdes

A depender da configuração da escola e de sua disponibilidade de espaço físico, é possível que o professor leve parte de suas atividades pedagógicas para o ambiente aberto, ao ar livre.

Não é necessário que sejam apenas atividades livres, complementares, de acordo com a infraestrutura da escola levar aulas de fato para o ambiente externo fazer bem para os pequenos e reduz as chances de contágio.

Cuidados essenciais para adotar em casa com as aulas presenciais 

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Fora do ambiente escolar, é claro, os devidos cuidados mencionados acima que se aplicam devem ser mantidos. Abaixo listamos sugestões adicionais que devem integrar os cuidados para o ambiente de casa:

1. Explicar às crianças como os cuidados são importantes é um dos primeiros passos. Pular essa etapa pode comprometer todo o restante uma vez que a criança não se envolverá. Utilizando de uma linguagem adequada para cada idade é possível que as famílias incentivem o uso de máscaras ou lavagem correta das mãos, por exemplo.

Quando a criança entende a importância do momento que estamos vivendo ela tende a se envolver e a respeitar as medidas de proteção e cuidado.

2. Ter uma própria “bolha social”, assim como a adequação de grupos menores no ambiente escolar pode ser uma alternativa para a família. Nesse sentido a família pode criar um tipo de “bolha social”, se relacionando com um grupo menor de pessoas, desde que sejam sempre as mesmas, com o objetivo de possibilitar lazer e diversão aos pequenos e aos pais também.

Essa medida também facilita em caso de haver um infectado no grupo e melhor monitoramento nos sintomas;

3. Os passeios ao ar livre, assim como na escola, são uma boa opção para distrair os pequenos e não deixar a diversão de lado. Claro, mantendo todos os cuidados necessários para evitar a disseminação do vírus.

Caso positivo: o que fazer com as aulas presenciais?

Tanto em casa como na escola, em caso de um teste positivo para coronavírus ou suspeita, as saídas devem ficar suspensas. O contágio é alto e mesmo com o avanço da vacinação não devemos principalmente relaxar nas medidas de proteção e cuidado. Em caso de suspeita ou de positivação a recomendação é o isolamento.

O isolamento deve perdurar sobretudo 10 dias para crianças e para os adultos de 14 dias, sem contato com ninguém além dos próprios moradores da casa. No caso dos moradores de casa, estes devem ter o máximo de cuidado para tentar evitar um possível contágio.