Telemedicina: O que é, como funciona e quais os benefícios?

  • Conhecendo a telemedicina
  • Mitos que atrapalham a sua adesão e crescimento
  • Veja alguns números

Você já ouviu falar de telemedicina? Devido ao avanço sobretudo da internet e dos aparatos tecnológicos temos realizado as mais diferentes atividades de maneira on-line. Nesse emaranhado de transformações temos um uso dessas ferramentas que tem chamado atenção, a telemedicina. Você sabe o que é e como funciona?

Leia mais

Bolo com manteiga ou óleo: saiba a diferença e qual escolher

Dicas para prevenir o desgaste no esmalte dos dentes

Atualmente, segundo informações de um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, o percentual de pessoas conectadas a internet passou a marca de setenta por cento. Mesmo que esse acesso não seja frequente ou regular, a internet tem chegado cada vez mais longe, promovendo o acesso a inúmeros serviços digitais, facilitando a nossa vida.

É por meio da internet que hoje pagamos contas, compramos, nos relacionamos, realizamos trabalhos. Não apáticos a essas transformações, a medicina tem feito uso dessa tecnologia a favor da promoção da saúde, estamos falando da chamada telemedicina. Vamos conhecer como ela de fato funciona?

Telemedicina: o que é?

A telemedicina pode ser entendida de maneira direta e objetiva como um suporte as práticas da medicina tradicional. De modo mais exemplificado podemos entendê-la como o uso das tecnologias da informação que temos acesso atualmente para o uso em prol da saúde. Para isso pode ser utilizada para o acompanhamento e a assistência de pacientes, dentre outras coisas.

A telemedicina consiste no uso das mais modernas tecnologias da informação, que podem ser acessadas por meio do celular, tablet ou computador para garantir assistência médica rápida e melhor acolhimento entre médico e paciente.

Hoje podemos dizer que a telemedicina existe sobretudo por uma importante avanço no campo científico da medicina e também pela popularização e a facilidade de acesso as essas ferramentas comunicacionais modernas.

De modo bem geral, a prática da telemedicina pode acabar sendo adotada tanto em hospitais, clínicas e consultórios e tem grande potencial para crescer ainda mais.

Mitos que atrapalham

telemedicina

Assim como muitos outros assuntos relevantes, a telemedicina está envolta em uma série de mitos. Por exemplo, quem se mostra contrário ao seu progressivo crescimento segue fundamentado na ideia de que ela vem substituir a medicina tradicional. Mas isso não é verdade!

A telemedicina é um suporte a medicina tradicional de modo a promovê-la ainda mais principalmente em áreas remotas. Para que a prática funcione adequadamente inclusive é preciso que haja todo o fator humano atrelado, nunca sendo vista como uma ferramenta a substituir a prática médica que conhecemos.

Além disso, por meio da telemedicina, podemos reduzir e muito a demora para o acesso a uma consulta. Duvida? Veja alguns números abaixo.

A distribuição de médicos especialistas no país

telemedicina

Se fossemos analisar a distribuição de médicos especialistas no país, somente as regiões Sul e Sudeste concentram mais de setenta por cento destes profissionais. Temos para igualmente estas regiões aproximadamente cento e cinquenta e quatro médicos especialistas para cada cem mil habitantes.

Se analisarmos o mesmo cenário na região Norte a situação é totalmente diferente. Isso sem contarmos que menos de trinta por cento dos especialistas se dividem para todas as outras regiões do país.

Na região Norte, por exemplo, o número de especialistas para cada cem mil habitantes pode chegar a até três vezes menos do que nas regiões Sudeste e Sul.

Pode parecer inicialmente apenas números, mas isso resulta sobretudo no tempo que o paciente demora para ter acesso a uma consulta com um médico especialista. Com o uso da telemedicina podemos disponibilizar médicos de regiões onde há concentração para áreas mais remotas, diminuindo assim o tempo para uma consulta e favorecendo o acesso à saúde de qualidade.