A gente sabe que dormir bem é um privilégio de poucos nesses tempos, mas você sabe quais são os riscos de consumir medicamentos sem recomendação médica?
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Com o estresse do dia-a-dia, férias, problemas financeiros e ainda os processos de envelhecimento naturais do tempo, consumir medicamentos controlados se tornou mais comum do que pensamos. Basta um momento de conversa franca com amigos, parentes e colegas de trabalho para entender quão comum é hoje esse tipo de consumo.
No entanto, mesmo sabendo que dormir é um remédio indispensável para a nossa vida, ainda mais quando nesses momentos, é importante lembrar que é sempre muito importante passar pela consulta médica com psiquiatra ou mesmo um médico da família.
É essencial que sempre se verifique históricos de doenças, tanto as familiares quanto as mais comuns de acordo com a idade e com o ambiente em que se vive, uma vez que todo consumo de medicamentos tem efeitos colaterais, bem como interações medicamentosas importantes, que podem afetar de forma complicada a saúde de quem consome.
A idade e os medicamentos para dormir
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, se observa que as noites de insônia acomete pelo menos 65% dos mais de dois mil idosos ouvidos no estudo e acompanhados durante o período do levantamento.
A pesquisa também aponta que, esses 65% dos acometidos pela insônia, também entendem que o mal estar é natural com o passar da idade, observando que a cada ano avançado causou também perda de horas de sono.
E ainda há outro dado mais do que alarmante: deles, menos de 50% falam com os médicos ou mesmo consideram importante falar sobre a dificuldade para dormir e outros 24% consomem ou já consumiram remédios ditos naturais para poder dormir.
E o pior: embora seja um cenário considerado comum – dado que é quando somos idosos que temos de lidar com problemas como incontinência urinária, dores crônicas e ainda outras situações que atrapalham o sono -, são poucas as pessoas que o entendem como um problema de saúde, ou mesmo uma dificuldade que pode ser diminuída com a ajuda médica.
Dado esse contexto alarmante, a automedicação aparece como uma solução fácil, mas ao mesmo tempo absolutamente perigosa, ainda que seja um chá ou um remédio dito natural. E é observada dessa forma por ela estar relacionada com o aumento de riscos de queda, dependência química e outros efeitos que não são esperados, uma vez que só mesmo um médico pode considerar os efeitos cruzados de medicamentos.
Assim, não importa se é remédio controlado, remédio com outra função ou aquele chá que está na família desde sempre: todos os medicamentos exigem orientação médica. Isso é indispensável para a manutenção da saúde e tudo é importante de ser levado ao conhecimento do seu médico.
Entenda: quais são os tipos de medicamentos que oferecem risco
Remédios hipnóticos
Geralmente são recomendados para potencializar a indução ao sono, mas quando não são bem utilizados ou acabam por interagir com outros medicamentos, podem prejudicar a atenção e colocar em risco a vida de quem dirige ou mesmo daqueles que operam maquinários.
Assim, é importante passar por um médico especialista e somente utilizar com recomendação dele, uma vez que os efeitos desse medicamento perduram mesmo após o despertar de quem o consumiu.
Medicamentos ansiolíticos
Esses são sempre recomendados para aquelas pessoas que não conseguem relaxar antes de dormir, ou mesmo para quem sofre com sintomas de ansiedade, euforia ou depressão.
O problema de tomar os remédios dessa classe farmacológica é que eles aumentam a sonolência de forma muito acentuada e podem causar quedas quando a pessoa já possui algum tipo de propensão a elas.
Ademais, ainda também existe a potencialização de problemas respiratórios durante o sono, tais como apneia.
E os medicamentos naturais também trazem riscos
Valeriana
Quando ela for usada de forma combinada com outros remédios ansiolíticos, ela acaba por ter ação diurética, o que faz com que o paciente que a use possa ter quedas de pressão repentinas quando não há acompanhamento médico.
Isso pode agravar ainda mais problemas de saúde pré-existentes, como, por exemplo, labirintite.
Melissa
Há quem ache que esse chá é o que melhor induz ao sono, mas ela pode, dependendo da quantidade, ter efeitos mais estimulantes do que calmantes. Assim, quando em uma crise de euforia, por exemplo, o paciente pode ter um quadro agravado por conta do consumo do chá.
Camomila
Dada a função diurética, esse chá também pode potencializar o mal estar, uma vez que o paciente pode acabar por despertar mais vezes durante a noite para ir ao banheiro.
Maracujá
E até o queridinho de todo ansioso pode ter seus dias contados: ele acaba por ter função tão estimulante quanto o desejo de ser relaxante. Isso se deve ao efeito combinado com outros tipos de medicamentos.
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