O sal é um produto natural retirado da natureza, encontrado em minas subterrâneas, Superfícies de locais secos que existiam mares ou lagos de águas salgadas que secaram, e do mar por meio de evaporação natural das águas em partes rasas ou por evaporadores. Depois processado para limpar as impurezas, fica pronto para o consumo.
O sal é um produto até agora considerado inesgotável em nosso planeta pela grande quantidade das reservas em locais secos e na imensidão de águas salgadas. Milhões de toneladas são processados anualmente no mundo todo, destinados para indústrias, como nos detergente e sabões, na alimentação em geral, na produção de hidróxido de sódio, cloro, hidrogênio e indiretamente ácido clorídrico por eletrólise e milhares de outros produtos.
Tipos de sal: Sal grosso para indústrias químicas e têxteis; sal moído para a pecuária e degelo; e sal refinado como condimento na alimentação humana.
Tipos de extração do sal:
Evaporação e concentração da salmoura por evaporação da salmoura de NaCl em instalações de duplo e simples efeito. Nas plantas deste processo, que incluem a produção conjunta de carbonato de sódio a fonte do vapor necessário é, na quase totalidade, obtido por um recuperador de vapor, dos líquidos quentes provenientes da fabricação de carbonato de sódio.
Decantação e centrifugação dos cristais obtidos de cloreto de sódio, quando a suspensão de cristais obtida é decantada e separa-se a fase líquida (“águas mães”). A fase mais densa é centrifugada, sendo separadas as restantes águas mães e obtém-se o cloreto de sódio úmido, com teor de água de 2 a 3%.
Secagem e peneiração do sal quando a secagem em leito fluidizado e a obtenção de granulação adequada por peneiração alimentam o processo de embalagem e o carregamento a granel do produto acabado.
O maior deserto de sal do mundo fica na Bolívia: Salina de Uyuni que tem 10.582 quilômetros quadrados e fica em Potosí e Oruro a 3.656 metros acima do nível do mar e ao lado da Cordilheira dos Andes.
No Brasil, o Rio Grande do Norte é o Estado que produz mais de 95% do sal ou Cloreto de Sódio consumido internamente, as salinas ficam em Areia Branca, Macau, Areia Branca e Galinhos.
O consumo recomendado é de 4 a 5 gramas de sal por dia para cada pessoa e hoje a média é de 12 gramas.
Sal – Cloreto de sódio, cristalino, branco, usado na alimentação (fórmula NaCl).
Alguns tipos de sais, além do sal comum de cada dia, conhecidos na culinária:
Flor de Sal – São pequenos cristais retirados da nata ou coalho de sal.
Fumée de Sel – É o sal retirado da camada superior da flor do sal e defumados a frio em barricas de carvalho.
Sal de Maldon – Sal integral natural produzido no mar de Inglaterra.
Sal Rosa dos Himalaias – Sal Cor-de-rosa do Himalaia que tem mais de 300 milhões de anos. São extraídos a mão de um local montanhoso que era um oceano da era pré histórica que chegava até as montanhas do Himalaia, hoje seco. A cor é pelo elevado índice de minerais presentes no sal.
Sal vermelho Havaiano (Alaea Hawaiian) – Sal não refinado e de cor avermelhada que tem vestígios de argila purificada rica em minerais e de sabor adocicado e usados para salgar carnes assadas ou grelhadas.
Sal preto Havaiano – De cor preto acetinado pela presença de carvão ativado produzido na ilha Molokai e muito usado para tempero de mariscos e aves.
Sal Rosa Peruano – Retirado na base dos andes do Peru que no passado era banhado mar que secou. O produção ainda hoje é manual como era feito por mais de 2 mil anos.
Sal Kala Namak ou sal negro indiano – Com cheiro de gemas de ovos e largamente usado na culinária vegetariana indiana para dar sabor natural de ovos.
Sal de flocos do Rio de Murray – Cristais coloridos de sal da Austrália com gosto suave e derretem rapidamente.
Sal de Chipre – Flocos com formato de pirâmide e largamente usado por chefs de cozinha do mundo todo.
Foto de salinas de Waldemar Niclevicz .
Video mostrando a extração de sal e como é preparado para consumo.
Comentários
3 respostas para “Como é feito o sal e tipos usados na culinária”
Fantástico, adorei! O Globo Mar é maravilhoso. Aprendi muito com esses videos. Ter conhecimento da procedência, da matéria prima, das coisas que consumimos é muito bom, eu gosto. Foi uma reportagem excelente, parabéns!
Interessante, obrigada pelo ato de dividir conhecimento.
Boa tarde,
Muito bem, aprendi muito mais. Isto é que eu chamo de riqueza. Este conhecimento ninguém me tira.