Segundo matéria publicada no site G1, da Globo, uma artesã de Uberaba transforma cabaça em objetos de decoração. O material é retirado do campo e é matéria-prima para inúmeras peças. “Peças religiosas como o São Francisco têm tido bom resultado”, disse Célia.
Transformar o que veio do campo em arte foi a ideia da artesã de Uberaba, Célia Luiza da Silva, uma das associadas da Casa do Artesão. Ela conseguiu transformar o fruto seco da cabaça em imagens religiosas e em uma diversidade de objetos de decoração. O fruto típico da região vira matéria-prima para a produção de artesanato.
A ideia de reaproveitar o material surgiu quando o pai dela, que tem uma chácara em Uberlândia, ganhou o fruto já seco dos vizinhos. Desde então ela se arrisca na criação de peças com o produto e o pai cultiva a planta que gera a obra-prima para a arte de Célia.
“Eu vi aquilo e pensei em criar algo diferente com aquele material. Aí eu fui trabalhando e bolando uma peça. A primeira que fiz foi um elefante com biscuit e cabaça. Eu fui desenvolvendo a técnica, comecei com o elefante e depois investi na produção de peças religiosas como o São Francisco e tenho tido um bom resultado”, afirmou a artesã.
Na produção a artesã tenta retratar cenários e figuras religiosas, além de criar peças que mostram alguns animais. Segundo Célia, a criação das peças é bem simples, mas exige pesquisa e aprimoramento das técnicas para que o artesão se mantenha no mercado.
“Eu procuro os produtos na internet e vou desenvolvendo uma linha para criá-los. Eu comecei a participar de feiras há pouco tempo, mas confesso que gostei e a produção do artesanato teve muita saída nesses eventos. Acho que se o artesão quer se manter no mercado ele precisa ficar atento à produção e às características dos produtos da região. Saber criar algo diferente”, finalizou.
Fonte e fotos [Luiz Vieira/G1]
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