- Como escolher a lâmpada ideal para cada cômodo? O que considerar?
- Tipos de lâmpada que você pode escolher?
- O descarte adequado é fundamental também
Ter a iluminação ideal de um cômodo é essencial para garantir mais qualidade de vida. Com a luz certa, é possível tornar um cômodo mais aconchegante. Por isso hoje conversaremos como escolher a lâmpada ideal para cada cômodo.
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Como escolher a lâmpada ideal para cada cômodo: luminescência
Um dos primeiros fatores a ser levado em consideração na hora da escolha é a sua luminescência. Cada tipo de lâmpada possui um fator de lúmens (lm) diferente. Essa quantia pode ser maior ou menor. A quantidade de lúmens deve ser analisada de acordo com o tamanho do cômodo no qual ela será utilizada.
Nem sempre um fator de luz maior é o ideal. Tudo irá depender da utilização do espaço (se é uma sala para estudos ou para descanso), cor das paredes e a extensão do espaço, já que em certas situações muita luz pode irritar os olhos, por exemplo.
Uma dica é procurar por alguma lâmpada que já possua na casa, como o de outro cômodo. A partir dai realizar o teste de como o local ficará iluminado. Com isso, é possível ter uma base se precisará de uma lâmpada com mais ou menos lúmens.
Consumo de energia que a lâmpada terá
Sabendo qual será a quantia de lúmens necessária para iluminar um cômodo, agora pode-se analisar a potência, que é medida em watts (W) da lâmpada que se irá utilizar. Este valor é o gasto de energia que essa lâmpada terá para seu pleno funcionamento.
Na prática, se uma lâmpada possui 30W de gasto e outra 60W, a de número maior gastará mais.
Antigamente acreditava-se que um gasto maior também traria mais luz, mas como foi explicado anteriormente, esta informação é dada pelos lúmens e não pelos watts. E veja, ainda podem existir lâmpadas com o mesmo grau de lúmens, mas com consumos diferentes em relação aos watts.
Tipos de lâmpadas: como escolher a lâmpada ideal para cada cômodo?
A evolução tecnológica possibilitou o avanço em diversos produtos. Isso inclui a variedade de lâmpadas disponíveis no mercado brasileiro. Cada uma possui um preço diferente. Assim sendo, seu uso pode variar de acordo com as suas características.
Incandescentes – estas foram as mais populares antigamente nas casas brasileiras, que eram aquelas lâmpadas de cor alaranjada e iluminação baixa, que além de tudo chegavam a esquentar ambientes menores.
Devido ao seu baixo tempo de vida (que chegava a 1.000 horas) e o alto custo de energia, em 2016, a sua comercialização acabou proibida e a fabricação descontinuada no país.
Por causa da familiarização da população com este tipo de lâmpada, hoje em dia as fabricantes utilizam em suas caixas parâmetros que mostram o equivalente em watts destas lâmpadas com as atuais.
LED – atualmente as lâmpadas de LED são as mais recomendadas para uso, devido ao seu custo x benefício.
Mesmo que exijam um investimento de compra um pouco maior, estas lâmpadas podem ter uma vida útil que vai de 20.000 a 45.000 horas. Além disso, a redução de custo de energia pode chegar até a 80%. Isso em relação às antigas lâmpadas incandescentes.
Alógenas – muito parecidas em formato e cor de luz com as incandescentes, porém as alógenas alcançam um desempenho muito maior em comparação às lâmpadas mais antigas.
Com vida útil de até 5.000 horas, estas lâmpadas também possuem um consumo de energia mais baixo, com fator de lúmens muito mais satisfatório.
Fluorescente – por fim, depois da lâmpada de LED, as fluorescentes talvez sejam a melhor opção de lâmpada para uso doméstico.
Isso porque além de um aproveitamento até 80% mais eficaz que as lâmpadas incandescentes, elas também oferecem uma vida útil de até 10.000 horas de uso em condições normais.
Descarte adequado das lâmpadas
A única desvantagem da lâmpada fluorescente está na hora da troca. Por conta dos produtos utilizados em sua fabricação e dos gases produzidos durante o seu funcionamento, o descarte das lâmpadas fluorescentes não pode ser feito no lixo comum. Além disso, essa lâmpada exige manuseio mais cuidadoso por parte do seu utilizador.
O descarte correto desse tipo de lâmpada está previsto em lei, mas os comerciantes, fabricantes e importadores do produto devem implementar uma política reversa para a sua destinação adequada.
No Brasil estima-se que o descarte de lâmpadas fluorescentes esteja em torno de duzentos e seis milhões de unidades. Desse montante, somente seis por cento tem destinação adequada.
As lâmpadas fluorescentes são realmente muito eficazes e apresentam baixo consumo de energia. Mas para serem realmente satisfatórias, é preciso que se realize uma política de descarte adequado imediatamente. Isso porque tais lâmpadas possuem mercúrio e outras substâncias extremamente nocivas à saúde e a natureza.
Os fabricantes devem destinar políticas de descarte correto, do ponto de vista ambiental para o material produzido e comercializado. Mas ainda assim os números são baixos quanto a eficácia dessa obrigatoriedade.
A intoxicação provocada por mercúrio pode levar a problemas pulmonares, renais e igualmente neurológicos. Tais condições são sobretudo irreversíveis.
Dentre os órgãos afetados estão os rins, fígado e sistema nervoso central. Os sintomas mais comuns incluem principalmente perda da coordenação, redução da visão periférica, dificuldade para falar, problemas auditivos e fraqueza.
Em casos mais graves, onde o nível de exposição acaba sendo mais elevado, pode levar até mesmo a morte.