- A importância da convivência familiar para portadores do mal de Alzheimer
- Como conversar com a criança?
- Dicas para melhorar a convivência
Como sabemos a doença de Alzheimer consiste em um quadro bem delicado e igualmente muito triste que mexe com o emocional de todos os envolvidos com o portador. Mas e quando falamos das crianças? Aqui em Alzheimer e crianças reunimos dicas para ajudar os pequenos e os pais que convivem com portadores do mal de Alzheimer.
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Não raramente as crianças podem acabar tendo avós portadores do mal de Alzheimer e dessa maneira ensiná-las a como conviver acaba sendo fundamental.
Quando o idoso é diagnosticado com o mal de Alzheimer ele não deve em hipótese alguma ser afastado da convivência com os netos. Aliás, essa convivência deve ser intensificada. Isso porque a convivência entre ambos favorece com que o portador se mantenha ativo, tranquilo, feliz e trabalhe a sua memória, coordenação motora e capacidade de imaginação. Mas claro que para isso se faz necessário que a criança tenha consciência sobre como conviver com um portador do mal de Alzheimer.
Da mesma maneira, a convivência com os avós não deve ser interrompida e a criança deve ser mantida no convívio com os avós. Os pais podem conversar sobre o quadro do avô ou avó a partir do momento em que as mudanças comportamentais se tornarem perceptíveis. Mas o indicado é que essa conversa ocorra antes uma vez que a criança pode presenciar uma dessas ocorrências e acabar se sentindo confusa.
Vale mencionar de qualquer maneira que independente do momento que os pais julgarem como apropriado para abordar o assunto com a criança, essa abordagem deve ser feita de acordo com a idade da mesma.
Alzheimer e crianças: como manter a boa convivência
Os portadores de Alzheimer em um determinado grau da doença podem apresentar sintomas bem característicos. Dentre eles, por exemplo, parecerem perdidas, fazer várias vezes a mesma coisa e igualmente não lembrar nomes. As crianças a partir dos cinco anos conseguem perceber essas alterações e dessa forma o indicado é que os pais conversem com elas a medida que as alterações forem sendo percebidas.
A conversa deve ser clara, objetiva e simples.
Cuidado com as palavras utilizadas
Não diga termos pejorativos em relação à doença para a criança como que o vovô ou a vovó está gagá, louca ou caduca. Estes termos já tiveram uso no passado e não devem ter sua reprodução. Além de desrespeitosos, você estará ensinando isso para a criança e dando permissividade a ela para utilizá-los.
Uma dica para contar sobre a doença é utilizar o seu nome real como “o vovô/vovó está com o mal de Alzheimer. Essa doença faz com que ele(a) se esqueça de algumas coisas. Mas você pode ajudá-la”.
Nada deve mudar
A criança precisa aprender que embora o vovô ou a vovó estejam com o mal de Alzheimer a convivência familiar continua sendo a mesma. Isso porque as pessoas que eventualmente estão doentes na família precisam de assistência e acolhimento das pessoas que a amam. E o melhor é que a criança aprenderá uma lição para toda a vida. Ela se tornará empática e saberá que poderá contar com a família sempre que precisar.
Para que a convivência entre o idoso e a criança tenha caráter enriquecedor se torna possível e recomendado o investimento em atividades recreativas no dia a dia entre ambos.
Invista em atividades que ambos possam fazer juntos como caminhar, jogar jogos de tabuleiro, cultivar plantas e similares. Lembre-se de supervisioná-los em suas atividades para que tudo ocorra bem.