- O dedo podre surge em casa
- A psicologia explica
- O ciclo se mantém
Você já ouviu falar sobre dedo podre? Normalmente ele é usado para definir um certo padrão em relação as escolhas para parceiros sobretudo amorosos.
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Faça uma análise sincera sobre seus antigos relacionamentos e até mesmo o atual, caso você esteja em um. Percebeu um certo padrão em relação às pessoas com as quais você se relaciona?
É fácil identificar ou travar um possível padrão caso ele ocorra. Por exemplo, o seu namorado, ex namorado ou crush apresenta os mesmos defeitos? Se sim, saiba que mesmo sendo conhecido popularmente como dedo podre a psicologia possui uma série de explicações para isso.
Já adiantamos que não se trata de uma maldição que você carrega. Vai muito além disso é pode ter início dentro de casa.
O “dedo podre” começa em casa
Se você costuma namorar pessoas com os mesmos defeitos já deve ter ouvido de alguma amiga que você tem o dedo podre. O fato é que os padrões repetitivos de escolhas amorosas começam com a forma como o amor acaba sendo apresentado a você no núcleo familiar.
Isso é o que defende uma das vertentes da psicologia que explica o famoso dedo podre. Segundo essa teoria, a forma como o amor é mostrado para o indivíduo em seu núcleo familiar acaba influenciando diretamente as suas escolhas amorosas.
Veja bem, por exemplo, se você advém de uma família extremamente rígida, na qual as demonstrações de afeto são escassas é possível que você desenvolva uma ideia de que não possui valor para o outro. A partir dessa concepção temos dois cenários possíveis que podem ocorrer.
Um deles consiste no qual você acaba aceitando todo e qualquer tipo de afeto por achar que nem mesmo merece e isso te leva a relacionamentos tóxicos e doentios. O outro leva você a uma busca pela perfeição, com tendência constante a autocrítica. Nesse segundo caso acaba sendo difícil estabelecer relacionamentos sadios sob essas condições.
Outro exemplo que acaba gerando padrões afetivos pouco saudáveis diz respeito a famílias onde a criança cresce sendo sobretudo reprimida. Nesse caso ela guarda uma ideia muito similar ao primeiro exemplo que trouxemos. Ou seja, tendo uma imagem de total inadequação e de pouco valor sobre si mesma.
Novamente aqui ela esta susceptível a relacionamentos tóxicos e principalmente com padrões que suas amigas podem muito bem resumir unicamente como dedo pobre.
Não procurar ajuda vai te manter nesse ciclo
Se os seus relacionamentos têm sempre o mesmo padrão e consequentemente acabam sempre da mesma maneira há rapidamente a ideia de que nem sempre a culpa é do outro. Com isso a autopunição acaba estando fortemente presente.
Temos aqui um ciclo que se mantém e igualmente se renova. Ou seja, a pessoa passa a julgar que tem culpa dos seus relacionamentos serem da forma como são e terminarem da maneira como terminam. A autopunição gera um ciclo de experiências negativas. Em outras palavras, todos estes fatores atrelados impedem você de aproveitar um relacionamento sadio e pleno, fugindo dos padrões que te cercam.
Mas como evitar cair sempre nos mesmos padrões afetivos? O primeiro passo aqui é identificar que essa energia negativa existe e que ela está te afastando de pessoas realmente positivas e que podem ser boas para você.
Trilhar esse caminho de identificação e de revisão de suas crenças pode ser extremamente solidário e igualmente árduo. Todavia, necessário. Somente essa caminhada vai te tirar desse ciclo vicioso de relacionamentos difíceis.
Identificar que algo não está bem conosco mesmas não é fácil. Mas saber reconhecer que precisa da ajuda de um profissional qualificado é um ato de coragem. O psicólogo acaba sendo o mais indicado aqui.