- O papel do medo na preservação do indivíduo
- Os nossos medos podem se tornar patológicos
- Tratamento indicado
O medo é um sentimento que pode se manifestar de maneira contagiosa ou coletiva. Também não deve ser encarado como algo sumariamente ruim tendo em vista que pode nos proteger de situações potencialmente danosas.
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Como o avanço da pandemia de coronavírus podemos ver a manifestação clara do medo contagioso que se espalhou por todo o mundo. Reação que em consequência deu lugar a um ambiente de inseguranças e nos deixou vulneráveis. Todavia, não podemos considerar o medo neste caso, por exemplo, como algo ruim. Afinal é por ele, pelo medo de ser contaminado que respeitamos a quarentena, isolamento e distanciamento social bem como por isso usamos máscaras.
Mas e quando o medo se torna excessivo? O que fazer? Ele pode se tornar um verdadeiro problema e comprometer a vida de pessoas acometidas com o quadro.
Medo excessivo e contagioso
Por incrível que possa parecer para algumas pessoas o medo é sim algo contagioso. Não estamos aqui querendo dizer que não há porque temer o coronavírus, sabemos quanto o quadro é grave. Mas o quanto somos pessoas com capacidades imitativas e influenciáveis. Por isso pessoas que tendem a conviver com pessoas mais receosas e medrosas costumam desenvolver um comportamento muito similar.
Há pesquisas que comprovam essa relação imitativa, mas ainda assim não devemos encarar os nossos medos como demônios ou algo sobretudo ruim. Pelo contrário, o medo deve ser interpretado para evitarmos de nos expormos a situações prejudiciais que podem nos colocar potencialmente em perigo. Mas igualmente não podemos deixar que nossos medos nos impeçam de agir como deveríamos diante de determinadas situações.
Às vezes para contornarmos nossos medos, precisamos sair da zona de conforto, mudar os nossos hábitos, renunciar a algumas atitudes. Todavia, de modo geral o medo não é patológico nem excessivo, mas pode acabar se tornando e comprometer seriamente a vida de seu portador quando não há como vencê-lo.
O medo quando se torna patológico
Como colocamos acima, o medo não é naturalmente algo patológico, mas pode acabar se tornando. Inicialmente, o medo de maneira normal se manifesta como uma prudência, um cuidado ou atenção quanto a determinados fatos que podem ser, para o indivíduo, potencialmente nocivos. Mas pode acabar se manifestando de maneira patológica com o aparecimento de ansiedade, pânico e terror.
O medo pode ser considerado patológico quando perpassa do real. Ou seja, o comportamento expressado é desproporcional as situações reais que o desencadearam.
Outros sintomas que podem estar associados a este quadro e que merecem atenção é a sudorese, tremor, falta de ar, taquicardia, dores de cabeça, bem como sentimentos de vergonha, apatia e incapacidade.
Por incrível que pareça, a irritabilidade também pode estar associada ao medo patológico uma vez que pode acabar afetando o sono do indivíduo que por reação em cadeia promove a irritação.
Tratamento para medo patológico
Se você identificou que pode estar sofrendo com medos excessivos e não sabe o que fazer, nós podemos te ajudar. O medo patológico com o passar do tempo, sem acompanhamento especializado pode acabar desencadeando um quadro de ansiedade. A ansiedade é uma manifestação de medos sobre ocorrências irreais.
O recomendado em casos assim é sempre buscar acompanhamento de um psicólogo e psiquiatra para determinar as eventuais causas e se há condições químicas relacionadas com o quadro. Se estiver sozinha em casa uma dica é buscar concentrar seus pensamentos em coisas boas e sobretudo lembranças que possam afastar o medo que você está sentindo. Vale destacar aqui que essa é uma medida paliativa e que não dispensa o acompanhamento com um profissional habilitado.