- Câncer de pele no Brasil e os números alarmantes
- A importância da proteção contra os raios solares
- Câncer melanoma
Desde o final de dezembro estamos em uma das estações mais apreciadas. Estamos falando do verão, marcado por altas temperaturas, atividades ao ar livre, viagens a praia e acampamentos. Todos atrás do bronzeado perfeito. Apesar deste clima de festa e alegria, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer, o INCA, atualmente temos cerca de cento e oitenta mil novos casos de câncer de pele em nosso país. Dados de câncer do tipo não melanoma que é o menos letal e o mais comuns quando falamos de câncer de pele.
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Dezembro Laranja e a exposição aos raios solares
A Sociedade Brasileira de Dermatologia instituiu o chamado dezembro laranja que visa destacar a importância da prevenção do câncer de pele e o seu diagnóstico precoce. Segundo dados cerca de noventa por cento dos casos de câncer do tipo não melanoma é resultado da exposição inadequada aos raios ultravioletas. Tanto é que inclusive as áreas com maior incidência de tumores são as regiões com exposição prolongada e crônica a estes raios. Como, por exemplo, braços e pernas. E engana-se, entretanto, quem pensa que apenas a utilização do protetor solar basta para a proteção de nossa pele.
Quando falamos que apenas o protetor não ser o bastante é devido a uma recomendação do INCA, onde se espera que seja evitada a exposição prolongada aos raios ultravioletas no período compreendido entre 10h da manhã e às 16h da tarde. Se caso você não tem opção, e a exposição é inevitável use sempre o protetor solar que é um ponto importante de proteção. Além do protetor solar use também roupas adequadas, óculos de sol, guarda-sol e bonés.
Câncer de pele: Não se esqueça do lábios
Muitas vezes acabamos concentrando a nossa preocupação em nossa pele e nos esquecemos de um ponto igualmente importante. Os nossos lábios. Os nossos lábios também precisam de atenção e proteção especial para evitar fissuras na pele desta região que é sensível. Além disso, a exposição sem proteção pode causar o desenvolvimento de rugas precoces e até mesmo câncer.
O tratamento do câncer de pele varia de acordo com cada paciente
O tratamento mais utilizado para o tratamento do câncer de pele é a cirurgia. Entretanto, outros métodos podem ser adotados de acordo com o critério do seu médico. Para tanto é considerado dentre outras coisas o tamanho do tumor, o tipo de câncer e também analisa-se as lesões causadas. Além do procedimento cirúrgico podem ser adotados a radioterapia, a utilização de quimioterápicos e a terapia fotodinâmica.
Peles claras são mais susceptíveis ao câncer de pele
Pessoas que apresentam a pele mais clara bem como olhos claros, possuem menos pigmentos na pele e consequentemente possuem menor proteção contra a radiação dos raios ultravioletas. Estas pessoas também apresentam uma quantidade significativamente menor de melanina e estão igualmente mais vulneráveis a queimaduras causadas pelos raios UVB.
Os raios UVA são menos perigosos, por assim dizer, que os raios UVB, todavia promovem o envelhecimento precoce da pele.
O câncer de pele do tipo melanoma
O câncer de pele melanoma que corresponde a cerca de cinco por cento dos casos é muito severo, mas o seu desenvolvimento não está relacionado com a exposição solar. Tanto é que as regiões afetadas costumeiramente não são áreas tão expostas ao sol como, por exemplo, os dedos, as nádegas, o couro cabeludo, dentre outras similares. Os fatores de risco para este tipo são: histórico familiar, muitas pintas pelo corpo (sim, muitas pintas pode aumentar as chances de desenvolvimento da doença), além de pele clara ou albina.