- Entenda como funciona o jejum intermitente
- Pode levar a perda de peso?
- Quais os benefícios e os malefícios da sua prática
Se você está acostumada a pesquisar sobre técnicas de emagrecimento e vive se questionando se de tudo o que encontra quais de fato funcionam, nós podemos te ajudar. Pelo menos em parte, hoje falaremos de um método de emagrecimento que ganhou bastante os holofotes nos últimos tempos e que apesar de não estar mais tão em alta ainda desperta a atenção de inúmeras pessoas. Estamos falando aqui do método chamado jejum intermitente.
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Certamente você deve ter ouvido falar sobre ele, mas afinal, o que de fato é? Como funciona? Auxilia na perda de peso? Quais os benefícios? A prática é segura? Falaremos sobre tudo isso neste post.
Conhecendo o jejum intermitente
O jejum intermitente, como o nome dá a entender, se configura em um método notoriamente de emagrecimento que consiste em mesclar períodos de ingestão normal de alimentos com períodos de pleno jejum.
O período de jejum médio fica entre dez e vinte e quatro horas e tem o objetivo macro de forçar o gasto rápido da massa gorda. Embora o tempo de jejum possa ser unicamente decidido pelo seu praticante o protocolo do jejum mais praticado é o de dezesseis/oito. Ou seja, há dezesseis horas de pleno jejum e oito horas com as chamadas janelas da alimentação onde o seu praticante pode comer naturalmente, sem restrições, por assim dizer.
A critério do seu praticante também, sob o qual é indicado estar sendo orientado por um profissional habilitado e de sua confiança, há a escolha de fazer o jejum apenas alguns dias da semana ou de modo permanente durante toda a semana.
Protocolos do jejum intermitente
O protocolo do jejum intermitente seria basicamente o tempo em que o indivíduo fica sem comer o período correspondente as janelas da alimentação. O protocolo mais praticado é o de dezesseis/oito, mas há outros como o protocolo doze/doze. Neste o praticante fica doze horas sem comer e possui uma janela alimentar de doze horas igualmente. E há ainda o protocolo Coma-Pare-Coma, onde em determinados dias há o jejum integral de vinte e quatro horas, ao seu término é possível voltar a comer normalmente até o próximo período de jejum. Neste protocolo o indivíduo escolhe dois dias da semana para jejuar e nos de mais come normalmente.
Mas o jejum ajuda ou não a emagrecer?
Essa sem dúvida é a pergunta mais importante em todo o texto. Afinal, a prática do jejum intermitente ajuda ou não a emagrecer? É o que vamos descobrir agora.
Para determinarmos se o jejum intermitente funciona ou não é preciso antes de mais nada conhecermos alguns processos realizados pelo corpo quando estamos em jejum e quando estamos nos alimentado normalmente. Quando você se alimenta o seu corpo imediatamente busca uma forma de utilizar e armazenar toda essa energia. Para isso o seu organismo se utiliza de um hormônio chamado de insulina que carrega estas moléculas de gordura para dentro das células. A energia que não é utilizada pelas células vai ser armazenada pelo nosso organismo no chamado tecido adiposo.
Quando estamos em jejum e a energia armazenada pelas células se esgota o nosso corpo é obrigado a utilizar dos estoques de gordura. Estoques estes armazenados pelo corpo e para isso ele produz substâncias capazes de quebrar essa gordura como o glucagon. Por conta de grandes períodos de jejum onde é necessário investir na quebra de gorduras para manter o corpo em atividade estas substâncias estão em alta no organismo e promovem, desta maneira, uma eficaz utilização da massa gorda.
Benefícios e malefícios do jejum intermitente
Além de promover o emagrecimento de maneira otimizada, este método de emagrecimento também traz outros benefícios para o corpo e a mente do indivíduo. Dentre eles podemos citar maior controle mental e clareza de decisões, além de mais disposição.
Um dos principais malefícios, entretanto, do jejum quando feito sem a devida supervisão é o desenvolvimento da compulsão alimentar. Nela o seu praticante acaba tendo um comportamento compulsivo em suas janelas de alimentação, consumindo uma alta taxa calórica. Outro malefício que pode ser identificado no método sem supervisão são a desnutrição e a sensação de fraqueza por refeições nutricionalmente pobres nos períodos de alimentação.