- Depressão típica: a mais comum
- Atípica: sintomas controversos
- Tratamentos adequados
Todo mundo já ouviu falar ou conhece alguém que sofra com a depressão. Infelizmente é um transtorno cada vez mais comum que traz sérios problemas para as relações e para a vida do seu portador como um todo. Mas o que pouca gente conhece são as nuances da doença. Não existe somente um tipo de depressão e cada um de suas variações deve ter respaldo médico especializado para que o tratamento surta efeito ao ser adotado.
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Vamos a um simples exemplo que fará você entender o que queremos dizer. Quantos números há entre o número zero e o número um? Uma infinidade de números existe neste pequeno intervalo de tempo. Com a depressão o raciocínio é basicamente o mesmo. Entre a depressão que todos nós conhecemos para o caso específico de cada um existe uma série de variáveis que não podem ser ignoradas.
Para se ter uma ideia da seriedade desta questão, entre o início dos sintomas e a identificação médica do quadro o tipo de depressão pode mudar. Vamos conhecer cada um de seus principais tipos?
A depressão como conceito genérico
A depressão da qual falamos aqui é o tipo que certamente você conhece. É aquela manifestação genérica do transtorno depressivo e se configura por sentimentos que conhecemos bem. São eles angústia, desanimo, tristeza profunda, culpa, alterações nos padrões de sono e nos padrões alimentares (pode haver aumento ou retração do apetite). Alterações na libido também são percebidas e podem perdurar por tempo indeterminado.
Este tipo mais comum e conhecido de depressão pode variar em três graus diferentes. Estes graus são o transtorno depressivo leve, o moderado e o grave. Apesar de ser um conceito genérico, as variações não podem ser ignoradas no tratamento. Da mesma forma nem tão pouco seus efeitos devem ser diminuídos na vida de seu portador visto que traz consequências severas independente de seu nível.
O tratamento neste caso é fundamentado da seguinte forma, utilização de medicamentos antidepressivos com supervisão médica. Sendo esta uma das mais utilizadas formas de intervenção. A psicoterapia também deve ser indicada para que o indivíduo possa trabalhar aspectos conflituosos em si mesmo.
Transtorno depressivo sazonal
Embora não seja tão comum em nosso país bem como em países de temperatura tropical ou subtropical não podemos ignorar que ela existe. A depressão sazonal é mais comum em países como os Estados Unidos da América, Dinamarca e a Noruega, por exemplo. Isso acontece porque esta variável afeta pessoas mais susceptíveis que tendem a ficar deprimidas em períodos de frio excessivo. De acordo com a classe médica, o comportamento depressivo se instala pela baixa disponibilidade de luz. Coincidência ou não faz parte do tratamento desta variável a fototerapia. a fototerapia consiste na exposição à luz dentro de uma cabine, o que estimula partes do cérebro que atenuam a quadro.
Atípica?
Assim como a sazonal talvez a depressão atípica seja a mais estranha para nós. É um quadro clínico inclusive que desafia profissionais. Para se ter uma ideia neste quadro há uma inversão de comportamento comuns na depressão que conhecemos. Ao contrário da sonolência excessiva o seu portador passa a sofrer com insônia. Com o apetite é a mesma coisa, enquanto em alguns casos há perda do apetite na atípica há um considerável aumento.
Além dos medicamentos já utilizados no tratamento das outras variáveis será necessário a utilização, a depender da avaliação do seu médico, de estabilizadores de humor.
Neste caso todas as indicações continuam válidas, administração de antidepressivos, psicoterapia, dentre outros. A prática de atividade física também é uma indicação entre psiquiatras.