- Por que a sensação de frio é diferente para cada um?
- O que a ciência tem a dizer sobre isso?
- Síndrome de Reynaud
As baixas temperaturas definitivamente chegaram. Há quem as ama e não as trocaria por nada e quem as deteste. Ódio cultivado simplesmente por não aguentarem a sensação gélida que essa época traz. Você sabia que como seres individuais e particulares que somos cada um sente o frio de uma maneira diferente?
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Assim, essa ideia parece realmente estranha, concordamos com você. Mas isso é verdade. Cada pessoa sente o frio de uma maneira diferente de outra. O que podemos concluir é que consequentemente algumas pessoas sentem mais frio. Enquanto outras sentem menos.
Vamos as principais causas do que pode estar te levando a ser tão frienta. Consequentemente você saberá por onde começar a resolver o problema (sim, a hipersensibilidade ao frio pode esconder um problema).
Mau funcionamento da tireoide
A tireoide exerce funções extremamente importantes em nosso organismo. Dentre elas podemos citar o controle do nosso metabolismo. Essa glândula produz dois hormônios o T3 (triodotironida) e o T4 (tiroxina).
A baixa de um ou destes dois hormônios pode levar ao hipotireoidismo. Um dos sintomas do hipotireoidismo é justamente a sensibilidade ao frio, dentre outros como aumento de peso, cansaço, queda de cabelo e cãibras.
A deficiência severa de ferro pode favorecer a sensação de frio
O ferro é um mineral importante em nosso organismo. Ele tem o papel de levar o oxigênio que está circulando no sangue para o interior das células que fornecem energia.
Com a deficiência de ferro essa transferência acaba sendo prejudicada e o seu termostato interno pode ser igualmente ser danificado. Com alterações significativas em seu termostato você tem tendência ao aumento da sensibilidade as baixas temperaturas.
A melhor maneira de identificar se você apresenta ou não uma deficiência de ferro é por meio do exame de sangue. Recomendamos que você faça um exame sobre a retenção de ferro que o seu corpo apresenta. A depender do seu sexo e idade os índices indicados sofrem variáveis.
Qualidade do sono pode ser um agravante
Você sabia que as horas recomendadas de sono são oito horas? Você sabia também que acabar dormindo menos do que isso a sua sensibilidade a temperaturas amenas pode ser maior?
A saber a falta de horas de descanso suficientes e adequadas levam o seu sistema nervoso a trabalhar de maneira parcial. Assim sendo, é o nosso sistema nervoso o responsável por regular a temperatura do corpo e consequentemente a nossa sensação térmica.
Tente preservar as suas horas de sono e se atenha a sua qualidade também. Durma sempre em ambientes extremamente escuros e evite utilizar de meios eletrônicos ao menos meia hora antes de deitar.
Síndrome de Reynaud
A síndrome de Reynaud pode estar atrelada a sua sensibilidade maior a temperaturas baixas. Os principais sintomas são o formigamento de mãos e pés ao ar livre ou durante a exposição prolongada ao frio.
É resultado do encolhimento dos vasos sanguíneos presentes nestas área o que faz com que o sangue se concentre nas extremidades. Para descobrir se o seu frio excesso vem desta síndrome faça o seguinte teste. Coloque deus dedos no freezer, veja se ao retirar estão brancos.
Um tratamento que pode ajudar a minimizar o problema para quem o tem é surpreendentemente o consumo de magnésio e a utilização de meias e luvas.
Se você é estressado cuidado
O estresse certamente faz parte da nossa vida e pode sim ser o responsável pela sua sensação de frio excessiva. O acúmulo de estresse ou longos níveis podem assim causar danos no hipotálamo. Posteriormente danos nele pode desencadear mau funcionamento do sistema endócrino e nesse caso podemos citar novamente a tireoide que pode aumentar a sua sensação de frio.