- Dimesilato de lisdexanfetamina
- Entenda este transtorno alimentar
- O tratamento adotado e as variáveis
A compulsão alimentar é um problema de saúde. Problema este que pode trazer inúmeras complicações ao seu portador. Dentre eles podemos citar o isolamento social, o ganho de peso que pode desencadear outros sérios problemas de saúde como aumento do colesterol e ademais.
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Até pouco tempo atrás o transtorno alimentar era tratado por meio de medicamentos para outros fins, como ansiolíticos e antidepressivos. Mas uma novidade de nome difícil chega ao mercado e se mostra como uma luz no fim do túnel.
Dimesilato de lisdexanfetamina
O nome desse medicamento mais parece uma palavrão. Se formos considerar realmente é uma palavra e tanto. Brincadeiras a parte vamos ao que realmente interessa. O dimesilato da farmacêutica Shire foi recentemente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ou seja, pode, desta forma, ser comercializado.
Para a classe médica, que já vinha utilizando alguns medicamentos para tratar o problema, a chegada do dimesilato uma grande evolução. Trazendo mais segurança quanto aos resultados para os pacientes uma vez que é fundamentado sobre rigorosos estudos.
Antes de continuarmos é necessário que você conheça a patologia clínica sobre a qual esse poderoso medicamento atua.
As faces da compulsão alimentar
Embora não apresentasse medicamento próprio para o tratamento da compulsão, cerca de três porcento de toda a população brasileira sofre com o problema. Mesmo que três porcento pareça pouco para você, esse transtorno alimentar é terrível para o seu portador.
Um erro muito comum em relação a este transtorno é a ideia de que ele se manifesta por um comer único e puramente exagerado. De fato a compulsão alimentar seria isso. Mas não diz respeito surpreendentemente apenas as beliscadas que damos entre uma refeição e outra. A compulsão alimentar consiste no consumo exagerado de alimentos, episódios estes que podem demorar de vinte minutos até mais de duas horas.
O diagnóstico deve ser estabelecido apenas por um profissional de saúde habilitado. Não realize o autodiagnóstico nem tão pouco a automedicação. Vale um importante destaque aqui. A pessoa que sofre com a compulsão alimentar, ao contrário da bulímica não se utiliza de métodos compensatórios após estes episódios.
Como sabemos uma pessoa com bulimia após episódios de compulsão pode adotar o jejum prolongado ou prática excessiva de atividades físicas.
O diagnóstico clínico é construído a partir de episódios, como dito, de períodos de tempo de pelo menos vinte minutos. E para que o profissional possa determinar o transtorno é preciso que os mesmos estejam ocorrendo ao menos uma vez por semana nos últimos três meses.
Além dos problemas que já sabemos ser adjacentes da compulsão temos ainda o maior risco de desenvolvimento do diabetes. Estão presente também o sentimento de culpa e de inferioridade.
O tratamento feito
A forma como o tratamento vai ser desenvolvido varia e muito de acordo com particularidades do indivíduo tão como do seu transtorno em si. Uma ótima aliada para o problema e que possui um resultado satisfatório é a terapia cognitivo temperamental em conjunto com a ação de um nutricionista.
Os tratamentos adotados visam levar o paciente a estabelecer uma relação melhor com a comida. Também é objetivo do tratamento levar o acometido pelo problema a lidar de outras formas com a sua ansiedade, estresse, tensão. Atua igualmente auxiliando no reconhecimento da saciedade.
Medicamentos concomitantemente podem ser utilizados como o caso do dimesilato de lisdexanfetamina. Porém com recomendação médica. O dimesilato não está disponível no sistema público de saúde. E o custo do medicamento que pode ser encontrado nas drogarias é salgado. Uma caixa de vinte e oito comprimidos de 30mg custa em média R$ 360.
Comentários
Uma resposta para “Aprovado remédio para tratamento da compulsão alimentar”
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