- A preservação da vida como instinto
- O hipocondrismo na prática
- O que podemos fazer?
É claro que todos nós temos medo de ficarmos doentes. É um instinto praticamente natural o desejo de preservação da vida. E justamente por isso enfrentamos dietas malucas, horas e mais horas na academia, o happy hour com os amigos depois do expediente para superar o estresse. Tudo é válido para mantermos a boa saúde.
Como também é comum cada um possui seus medos, as suas inseguranças e até mesmo as suas fobias e devaneios.
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O medo de ficar doente em menor ou maior grau pode ser considerado um problema de saúde que pode atrapalhar seriamente a vida de alguém.
Ao contrário do Transtorno Obsessivo Compulsivo, o famigerado TOC, ou ainda da menos conhecida pela sigla a TAG, Transtorno de Ansiedade Generalizada, a hipocondria é mais difícil de ser identificada.
A hipocondria na prática
Sistematicamente a hipocondria nada mais é do que o medo absurdo e excessivo de adoecer. Como colocamos no início do post de hoje, é um instinto natural do homem a preservação da vida. Entretanto quando o medo de adoecer é muito grande e passa a atrapalhar a vida do indivíduo e as suas relações interpessoais temos aí um quadro de hipocondria.
Normalmente alguém com hipocondrismo tende a acreditar ou desconfiar que possua toda e qualquer doença a qual conhece. Se você já se diagnosticou com uma determinada doença apenas lendo sofre ela na internet e isso tem acontecido com certa frequência é preciso atenção. Este pode ser um característico sintoma da doença.
O que pode ser feito?
Quando pensamos em doenças da psique o passo mais importante e crucial é falar sobre. Certamente você talvez nem conhecesse que o medo excessivo de adoecer fosse caracterizado como um transtorno, por exemplo. Este desconhecimento coletivo pode acabar contribuindo para que muitas pessoas com hipocondrismo se mantenham afastadas de opções de tratamento e convívio com o problema.
Mas o que pode ser feito por contra própria para superar a hipocondria? O primeiro passo para que você consiga lidar com a hipocondria é não aproximar de você situações irreais. Por exemplo, se há uma possível epidemia em uma determinada região do país, não fique cogitando a chegada da doença na sua localidade. Nem negativamente nem positivamente vai ajudar o seu pensamento obsessivo quanto à possível chegada.
Nem tudo são sintomas
Outro ponto que deve ser considerado é quanto aos possíveis “sintomas”. Nem tudo o que você está sentindo se configura como um eventual sintoma. Por exemplo, não é necessariamente porque você está sofrendo com dores de cabeça que há a presença de um tumor. Às vezes é apenas uma dor de cabeça ocasionada por tensão, estresse ou cefaleia (dor no fundo do olho).
Vire a página sempre que necessário. Tem medo de sofrer com uma determinada doença? Realize todos os exames e caso não tenha histórico familiar simplesmente vire a página. As chances de você sofrer com essa doença são praticamente nulas.
Cuidar dos níveis de estresse e manter hábitos de descanso saudáveis também podem afetar diretamente quem sofre com hipocondria, isso acontece porque tanto o cansaço quanto o estresse podem atrapalhar no discernimento dos sintomas. Ou seja, em outras palavras, ambas as condições podem favorecer o autodiagnóstico, situação característica de alguém hipocondríaco.
Uma boa maneira de cuidar da sua saúde física e mental é por meio da atividade física. Caso você não seja adepto das academias e das atividades de alto desempenho, o yoga pode ser uma excelente opção. Além de contribuir para o relaxamento, favorecendo um bom descanso ainda atua sobre a ansiedade.
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2 respostas para “Hipocondria: O medo excessivo de adoecer”
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