- O que pode causar infecção urinária;
- Como tratar infecção urinária;
- Tratamento de infecção urinária.
As diferenças entre o corpo masculino e feminino são, claro, óbvias. Mas isso vai muito além daquelas que são visíveis e notáveis aos nossos olhos. Por exemplo: a uretra masculina e a feminina são uma dessas coisas que, embora imperceptíveis, é uma das diferenças morfológicas que podem trazer complicações para as mulheres.
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Quando o assunto é infecção urinária, infelizmente, o clube das mulheres fica em absurda desvantagem em relação ao dos homens. No corpo feminino, a uretra só tem, em média, 5 centímetros, enquanto no corpo masculino pode chegar a medir 22 centímetros.
A desvantagem em relação a essas medidas é a seguinte: para chegar até a bexiga e conseguir causar uma infecção nada tranquila de encarar as bactérias precisam percorrer um caminho muito menor no corpo da mulher. Isso quer dizer que é um corpo muito mais vulnerável para esse mal.
E não bastasse isso, quando as bactérias nocivas finalmente encontram a bexiga, o estrago pode ser grande. É dor intensa, dor ao urinar e ainda pode reservar a desagradável surpresa de aparecer sangue junto com o xixi. Aí não tem jeito: é antibiótico e só para tratar o problema.
Mas o que a gente mal sabe é que são diversas coisas que podem causar episódios de cistite, como essas que a gente vai apresentar a seguir. Fique de olho e se previna desse grande incômodo!
Segurar o xixi = infecção urinária
Não tem jeito, gente: uma das maiores causas de infecção urinária ainda é o hábito de adiar ao máximo a ida ao banheiro. E isso envolve temas delicados, como, por exemplo, o uso de banheiros públicos ou mesmo esticar a produtividade no trabalho.
Quando a gente faz xixi, a gente realmente lava a nossa bexiga, expulsando dela todas as bactérias que podem nos fazer mal e, claro, causar uma bela – e mais do que indesejada – infecção urinária.
E isso também vale quando fazemos sexo. Não tem jeito e nem espaço para o romantismo: é muito importante que logo depois da relação sexual corramos ao banheiro para urinar. E isso tem uma razão: microfissuras podem acontecer na uretra e acabar fazendo com que micro-organismos tirem proveito da situação.
E se isso não é romântico ou mesmo super confortável, é só mensurar: muito menos romântico e muito menos confortável é a dor que uma infecção urinária pode gerar.
Obesidade pode ser um estopim
Veja: quando uma pessoa está muito acima do peso, dobrinhas começam a aparecer em várias do corpo e isso, muitas vezes, pode dificultar uma boa limpeza da região genital logo depois que a gente vai fazer xixi. E o problema disso é que quanto mais bactérias estiverem por ali, maior a chance delas causarem uma infecção.
Só que na contramão disso, há também um outro alerta muito importante: se não limpar é ruim, limpar demais é igualmente perigoso. E isso tem uma explicação muito simples: nós temos também em nossa flora vaginal uma porção de bactérias muito boas.
E aí não tem jeito: como duchas íntimas, lenços umedecidos e sprays genitais não escolhem nada entre o time do bem e o time do mal, elas acabam eliminando todas as bactérias, sem muita distinção. Só que como as bactérias do bem são aquelas que acabam com as do mal, ficar sem essa proteção é pra lá de ruim.
Diabetes tem sim a ver com infecção urinária
E a razão é muito simples: essa doença, infelizmente, compromete e muito as defesas naturais do nosso organismo e o deixa exposto para várias doenças, entre elas a infecção urinária. Como o nosso corpo não consegue se defender direito das bactérias quando temos diabetes, acabamos ficando ainda mais vulneráveis.
Só que não são só as doenças que abalam a imunidade que podem causar infecção urinária. A prática excessiva de exercícios físicos – calma, ninguém está falando para você deixar de ir fazer seu esporte preferido ou cuidar do seu corpo – também pode fazer com que a imunidade caia, deixando ainda mais vulnerável a pessoa acometida.
Camisinha é a sua melhor amiga, mas os espermicidas não
Mas isso não é nem de longe uma justificativa para você dispensar o preservativo para fazer sexo. Nem pense nisso, diga-se. O problema relacionado com a camisinha é que nelas também há um produto chamado espermicida, que acaba matando os espermatozoides.
Esse produto pode alterar e muito a flora vaginal e acaba deixando a mulher muito mais exposta às bactérias que podem causar infecções do trato urinário, já que os dois canais são muito, muito próximos na anatomia feminina.
Mas para deixar bem claro, a indústria de preservativos entende também essa demanda. Hoje é possível encontrar preservativos sem espermicida e algumas outras que só aplicam espermicida na parte interna do preservativo, onde ele só fica em contato com o pênis – e para o qual não faz qualquer mal.