Nosso QI ou coeficiente de inteligência pode ser melhorado ao longo dos anos ou é predeterminado ao nascermos?
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Antigamente muito se ouvia que inteligência era proveniente da genética. Ou ao menos proveniente de algo acima de nosso controle. Algo que não pudesse ser treinado ou praticado para melhorar ou “subir”.
Até os anos 2000 às coisas ainda eram vistas assim. Até que uma estudante de psicologia acostumada a ouvir esse tipo de indagação quis arriscar. A jovem propôs no tratamento de um aluno com autismo a técnica do ensino multimodal.
A técnica de ensino multimodal de modo bem sucinto, consiste em usar de todos os estímulos. Usar de todos os estímulos para que a criança consiga absorver o conhecimento. Todos os estímulos para absorver o que está lhe sendo passado.
Podemos dizer que o método multimodal, ou a multimodalidade de ensino, consiste na utilização de diversos métodos para o aprendizado. Em termos práticos, pode-se dizer que seria a utilização técnicas adversas. Filmes, músicas, figuras e outras formas para que a criança se desenvolva. Se desenvolva juntamente com as outras crianças de sua idade.
O teste inicialmente proposto pela psicóloga no tratamento do menino surtiu resultados significativos. Fazendo a psicologia, assim como neurociência começar a olhar a técnica com outros olhos. Na multimodalidade, excepcionalmente usada no caso do menino foram aplicados exercícios de comunicação, interação social, matemática e raciocínio lógico em jogos.
O estudo foi o ponta pé inicial e abriu espaço para novos estudos que dissertaram sobre a possibilidade da inteligência poder ser incrementada.
Você tem controle sobre sua inteligência?
Essa foi a pergunta inicial que levou a todos os estudos. Tanto o da inicialmente estudante com seu paciente diagnosticado com Transtorno de Espectro Autismo, como estudos posteriores.
O que a neurociência nos apresenta?
De acordo com todos os estudos realizados e os resultados obtidos é possível sim incrementar nosso QI. Não podendo considerar o QI como algo enraizado que não pode sofrer com as alterações sociais e com estímulos.
Nós do Arteblog, pensando nisso. Que o QI não é imutável e pode sofrer alterações e melhorar progressivamente. Trouxemos algumas práticas e exercícios, alguns bem simples que podem te ajudar a turbinar o seu QI.
Coisas novas e diferentes
A nossa mente é como um músculo que deve ser “malhado” constantemente. Estimulado e trabalhado.
Aprenda sempre coisas novas e não se deixe enferrujar.
Um exercício bastante comentado e que tem tremendo efeito sobre nossa capacidade cognitiva é o da inversão. Você é canhoto? Tente fazer a maior parte das suas atividades com a mão direita, ou tente sempre levar ao inverso.
Você escova os dentes com a mão esquerda, tente algumas vezes usar a mão direita. Seja paciente consigo mesmo. É tudo uma questão de prática e treinamento. Se você costuma colocar o relógio no pulso direito, coloque-o no esquerdo e veja como essas pequenas mudanças podem acarretar certos lapsos em seu cérebro. O que com o tempo acaba sendo superado e com isso seu coeficiente, ou QI evolui.
Outra dica interessante é trocar o caminho, inovar, tentar caminhos diferentes para chegar ao mesmo lugar. Desligue o GPS e aventure-se, por conta das manobras de trânsito fazer isso com o carro em um local desconhecido pode ser estressante. Mas a pé, aventure-se, mude constantemente o seu caminho.
Trabalhe a sua memória de trabalho
Você deve estar se perguntando o que é isso. A memória de trabalho é fundamental para a evolução e melhoraria de nosso QI. É a “memória” responsável pela resolução dos problemas. Vamos exemplificar. A memória de trabalho é o que fica depois da leitura de um texto como este. É a nossa folha de rascunho onde é arquivado a ideia central do texto. É costumeiramente o que usamos para tentar solucionar pequenos desafios ou charadas. Quão melhor foi a sua memória de trabalho, melhor será sua resolução rápida de problemas simples e isso vai te ajudar muito no seu QI.
Estimule a imaginação e crie associações para melhorar seu QI
A imaginação é assustadoramente importante para o nosso nível ou indicie de inteligência. Ela nos ajuda a vislumbrar situações que não ocorrem de fato, prevendo possíveis ações e reações. Nós tornando mais hábeis para a tomada de decisões e isso interfere na forma como as outras pessoas nos enxergam relação a nossa inteligência. Estimule a sua imaginação, o que evita que seu cérebro pare, esteja sempre criando ou imaginando situações na sua cabeça.
Associações, associações nos ajudam em relação a nossa memória. É uma forma de manter o que é importante arquivado, podendo ser acessado até mesmo sem prévia intenção por meio de palavras chaves. Isso também estimula nosso poder de relação. De correlacionar as coisas.
Quando você associa uma data a algo importante e este algo importante a três ou quatro outras associações em cadeia se torna mais fácil lembrar de fato o evento. Contudo este é um exercício de estimulação e prevenção, qualquer sintoma de perda ou falha de memória deve ser imediatamente comunicado ao médico. As associações são para te fazer lembrar mais facilmente de algo importante que você gostaria de ter controle sobre a lembrança. Um evento, festa ou coisa do tipo, mas caso você tenha sérios problemas em lembrar de fatos ou ocasiões diversas procure um médico.
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3 respostas para “QI: Genético ou adquirido?”
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