“Se você soubesse o que é, não comeria”. Quem nunca já ouviu isto, né?
Aprenda a preparar refeições saudáveis através do nosso curso
Hoje, nós aqui do AB vamos falar essa mesma e célebre frase. E, olha, nem queira saber porque é tudo meio assustador mesmo.
1 – Salmão de aquicultura
Por estar fora do seu habitat, o salmão criado nestas condições necessita de alimentação especial. E é aí que entra o grande problema, pois os aditivos da ração podem deixar resquícios significantes na carne do peixe, incluindo alteração da cor característica.
Uma das coisas usadas para amenizar os efeitos dos aditivos na ração é a cantaxantina, que é já uma das substâncias que os peixes consomem para ter aquela coloração típica em seu habitat. No entanto, ao ser manipulada sinteticamente, pode causar anemia, náusea, problemas visuais e ainda diarreia.
2 – Ractopamina
Por não haver pesquisa que comprove sua segurança, a substância que auxilia o desenvolvimento muscular de suínos já é proibida em mais de 50 países. No entanto, no Brasil, embora a carne do tipo exportação não leve este material, as demais carnes levam. E ainda, como se não bastasse, pode contaminar o lençol freático, rios e fontes a partir dos dejetos dos animais que ela consomem, contaminando, assim, a água.
Em seres humanos a substância causa elevação do ritmo cardíaco e ainda palpitações, além de alto índice de toxidade, levando pessoas a mudarem seus comportamentos típicos e ainda terem problemas cardiovasculares, endócrinos e reprodutivos.
3 – Corantes artificiais
Corantes artificiais, embora sejam proibidos em alguns países da União Europeia, ainda estão presentes nos alimentos de grande parte do mundo, tanto em doces, queijos, refrigerantes e vários outros tipos. O problema é que, por derivarem de petróleo e alcatrão, muitos destes corantes estão associados a vários tipos de câncer, incluindo o cerebral.
Alguns destes corantes proibidos são o amarelo crepúsculo (E110), o tatrazina (E102), o vermelho 40 (E129), o amarelo de quinoleína (E104), o ponceau 4R (E124) e ainda o azorrubina (E122) e, nos países que têm seu uso tido como controlado, é obrigatório um informe na embalagem explicitando qual corante, de qual tipo e de que família, a fim de realmente alertar sobre os perigos de tais substâncias.
No Brasil, dos seis corantes acima mencionados, apenas o amarelo de quinoleína é proibido.
4 – Frango contaminado com arsênico
O arsênico em mais de um estudo científico é apontado como uma substância cancerígena, mas mesmo assim é utilizado em grande escala como medicamento na criação das aves, porque funciona tanto para tratar algumas doenças comuns do cativeiro quanto para auxilar no crescimento do animal.
Banido da União Europeia em 1999, a substância ainda é utilizada de forma indiscriminada no Brasil.
5 – Olestra
Aquela pipoquinha no fim de semana cai bem, né? E melhor ainda se não precisar sujar nada, já que tem o pacotinho do microondas, que é igual ao da panela. Certo?
Não. Erradíssimo. O olestra, que é um dos componentes deste tipo de pipoca, é um lipídeo sintetizado que faz com que os alimentos sejam fritos. Ótimo até aqui, né? Mas essa substância não é absorvida pelo organismo. É perigoso porque faz com que seu corpo deixe de absorver vitamina A, D, E e K, já que irrita todas as mucosas que fariam isto.
Nos EUA o FDA aprovou o olestra, mas com a condição de que fossem emitidos avisos em todas as embalagens de produtos que utilizassem a substância.
O resultado é que hoje ninguém mais consome e ela é usada na confecção de tintas e lubrificantes.
6 – Óleo vegetal bromado
O BVO é um óleo modificado, já que moléculas de brometo são inseridas no óleo de uso comum.
Já foi proibido em mais de 100 países e o seu uso é estritamente limitado nos lugares em que ainda é permitido.
Muito frequente é o seu aparecimento entre os refrigerantes, já que é um aditivo que impede que os produtos se separem no produto, atuando, portanto, como estabilizante.
Até aí seria ótimo, mas… este produto antes era utilizado na espuma de colchão para evitar que, em um acidente, queimasse rapidamente.
E se no colhão faz isto, sabe o que esta belezinha causa no organismo? Hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento e todos os sintomas característicos do excesso de bromo: dor abdominal, fadiga, acne, cardíaca e ainda infertilidade.
7 – Hormônio sintético rbST
A somatotropina recombinante bovina é a versão sintética do hormônio do crescimento, que é comumente utilizado em vacas para que elas aumentem a sua produção de leite. Os resíduos destes hormônio, quando consumidos por humanos através do leite, causam infertilidade, câncer de próstata e de mama, mastite e fraqueza muscular.
Este hormônio é proibido já na União Europeia, Oceania e em outros países.
8 – Azodicarbonamida (ADA)
A ADA é um tipo de substância que no Brasil é permitida em uma quantidade de 0,004 g a cada 100 g de farinha de trigo, mas se você soubesse o que causa jamais colocaria nem mesmo 0,00001 g em sua comida.
É um composto usado tanto para clarear a farinha de trigo quanto o plástico. Sim, o plástico.
Somente cinco países do mundo não proíbem a utilização deste composto e o Brasil está entre eles.
9 – Conservantes BHA (hidroxianisole butilado) e BHT (hidroxitolueno butilado)
No ano de 2011 relatórios confirmam o BHA como cancerígeno e o BHT como substância responsável por intoxicações sistêmicas. Tanto um quanto o outro estão presentes em chicletes, cervejas, cereais matinais e carne, nesta última a fim de evitar que óleos fiquem com sabor ranço e prevenir a oxidação precoce.