Impossível fugir da rotina de todos os dias: Você acorda pela manhã, trabalha quase o dia todo e vai para a cama bem depois que o sol se põe. Quando o relógio já marca mais de 22 horas. Por algumas noites você deve demorar a pegar no sono e lá pela manhã que você acorda atordoado(a) e exausto(a).
Não é bem assim?
Mas graças a um novo estudo feito, foi revelado que existe uma forma melhor para termos uma boa noite de sono e manter a energia durante todo o dia e poder sentir-se descansado.
Não é nada de muito novo, pois já era utilizado alguns séculos atrás.
Como sempre foi recomendado pelos especialistas a dormirmos oito horas de sonos por noite (coisa que hoje em dia é quase que impossível, no meio de tantas tarefas).
Mas estudos recentes revelaram que a nossa forma de dormir está totalmente errada.
Segundo historiadores e psiquiatras, o sono contínuo de oito horas não tem precedentes na história humana, ou seja, como assim?
Melhor pegar uns três bancos, uma bacia de pipoca e ir ao banheiro antes, porque lá vem história…
Muitas e muitas pessoas não conseguem ter o sono contínuo e acordam no meio da noite.
Boa parte dessas pessoas, não consegue voltar a dormir logo em seguida. Muitas levam minutos, até horas para voltar a dormir.
Muitos médicos diagnosticam esta condição como um distúrbio do sono e tratam com medicação.
Mas novos estudiosos sugerem que esse despertar noturno não são anormais, são nada mais, nada menos que o ritmo natural do corpo.
O padrão dominante de sono, desde tempos imemoriais, era bifásico.
Antigamente, segundo os pesquisadores, os seres humanos dormiam em dois blocos de quatro horas, pois eram separados por um período de vigília no meio da noite com duração de uma hora ou mais.
Nesse período, muitos ficavam na cama orando, pensando em seus sonhos, ou conversando com os seus cônjuges.
Outros levantavam, faziam suas tarefas, visitavam os vizinhos (mas que vizinho nenhum me aparecesse nessa hora…rs),antes de voltar a dormir.
Aí veio a invenção da iluminação pública, da eletricidade e com o aumento no consumo de café o sono bifásico saiu de cena e entrou o modelo que hoje conhecemos como “normal”. Oito horas (ou mais) de sono contínuo.
As referências que se dão ao “primeiro sono” ou sono profundo” e “segundo sono” ou “sono da manhã” são comuns em depoimentos jurídicos, literatura e documentos de arquivo do período pré-Revolução Industrial.
A partir dos séculos XIX e XX as referências ao sono segmentando foram diminuindo.
E hoje o conhecemos como “insônia”.
Com a modernidade, a iluminação artificial, prolongou-se a extensão do dia, principalmente em lugares com o horário de verão, onde o dia só acaba mesmo, quando já é muito tarde, o que permite aos seres humanos serem produtivos por mais tempo.
As noites ficaram mais curtas e as pessoas agora dormem o suficiente de uma só vez.
Mas algumas pessoas, digamos mais agitadas, continuam a acordar de madrugada.
Em 1992, o psiquiatra Thomas Wehr mergulhou um grupo de pessoas na escuridão por 14 horas, para uma experiência por um mês, todos os dias.
Quanto a isso não foi nada demais para os nossos padrões, pois a escuridão já existe desde que o mundo é mundo, antes do luxo das lâmpadas elétricas e tinha essa duração (14 horas) nos dias de inverno em regiões frias.
Na quarta semana, os indivíduos dormiam por 4 horas, acordavam durante uma ou duas horas, e depois voltavam a dormir por mais 4 horas.
Voltar ao sono bifásico
É o sono que começa no início da noite.
No entanto, com toda essa modernidade, eletricidade, TVs, tablets, notebooks e smartphones, fica quase que impossível dormir assim que o sol se põe.
Você pode testar:
Assim que escurecer, apague a luz e todos os eletrônicos que costumam prolongar sua noite.
Deite-se na cama e fique relaxado.
Pegará no sono, mas certamente acordará no meio da noite.
Permita-se ler, orar, meditar ou até mesmo trabalhar.
Em 2 horas ou menos, você voltará a ter sono e dormirá por mais quatro.
E ao acordar, estará completamente energizado para o novo dia!
E até o seu humor será outro. Já pensou?
Deu até um pouquinho de sono lendo sobre a história. Hahaha