Gosta de pimenta da boa? então confira as espécies de pimenta mais ardidas do mundo. As pimentas são classificadas na ardência pela escala de Scoville desde 1912. A medida é feita pela quantidade de água necessária para diluição de uma porção de pimenta até que ela não arda mais.
O cálculo é feito em quantidades de xícaras de água para diluir a ardência de uma xícara da pimenta, no caso da pimenta Moruga Vermelha, foram 952 mil xícaras de água para que a fração de pimenta ficasse totalmente sem ardor.
Uma xícara da pimenta malagueta fica sem ardor diluida em 60.000 xícaras de água segundo a escala de Scoville.
- Pimenta Trinidad Scorpion Butch T tem 1.107.000 de pungência – ardência. Usado para produzir spray de pimenta e em molhos especiais porque é praticamente impossível comer uma in natura.
- Pimenta Bhut Joloki com 1.101.000 de pungência – ardência
- Pimenta 7 Pot Barrackpore com 987.000 de pungência – ardência
- Pimenta Moruga Laranja com com 981.000 de pungência – ardência
- Pimenta Moruga Vermelha com 952.000 de pungência – ardência
No Brasil, as pimentas mais conhecidas e consumidas são:
- Pimenta malagueta: 60 até 100 mil de pungência
- Pimenta tabasco: 30 a 50 mil de pungência
- Pimenta de cheiro: 10 a 50 mil de pungência
- Pimenta Jalapeno: 2,5 a 5 mil de pungência
- Pimenta biquinho: 1 mil de pungência, considerada bem fraca na ardência.
Pimenta biquinho
Ação metabólica
A ação da pimenta e seus efeitos no metabolismo humano acontecem da seguinte forma:
Quando uma pessoa ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina estimula os receptores sensíveis existentes na língua e na boca. Ao serem atingidos quimicamente por tais substâncias, esses receptores nervosos transmitem ao cérebro uma mensagem informando que a sua boca estaria sofrendo queimaduras.
Imediatamente o cérebro gera uma resposta ordenando ações no sentido de salvá-lo do suposto fogo e, com isso, vários agentes entram em cena para refrescá-lo: a pessoa começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação de que sua boca estaria pegando fogo, começa a fabricar endorfinas que permanecem por um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar.
Além da coloração intensa e dos sabores picantes, associados aos caprichos e à sedução, a pimenta historicamente tem sido considerada como um suposto afrodisíaco. Já no século XVI era proibida aos jovens sob a suspeita de estimular a sensualidade. Mas tudo isso surpreendentemente pode ter fundamentos razoáveis, uma vez que a capsaicina, ao provocar o aumento dos níveis de endorfina, faz com que o sistema nervoso central responda com uma agradável sensação de prazer e bem-estar, além de elevar a temperatura corporal e ruborizar a face, condições propícias ao afloramento espontâneo da sensualidade. (Wikipédia).
Como fazer conserva de pimenta em um vidro de 600 ml
- 300 g de pimenta de sua preferência
- 300 ml de vinagre de álcool branco
- 2 colheres (sopa) de sal
- folhas de louro a gosto
- dentes de alho a gosto
Compre um vidro próprio para fazer conservas que tem tampa e um vedante entra a tampa e a boca do vidro.
- Coloque o vidro em uma panela com água e deixe ferver pelo menos por uns 10 minutos para que fique esterilizado.
- Lave bem as pimentas em água corrente e elimine as com sinal de esmagamento, quebradas ou faltando pedaços.
- Coloque no vidro as folhas de louro e os dentes de alho
- Encha o vidro com pimentas da maneira que achar melhor, em camadas deitadas ou em pé.
- Agora encha o vidro com o vinagre já misturado com o sal.
- Tampe bem e espere uns 15 dias para começar consumir.
Veja a reportagem do Globo Rural com uma receita de conserva de pimenta dedo de moça:
https://www.youtube.com/watch?v=eahelntBq9A